terça-feira, 14 de agosto de 2012


E as emoções? O que são elas? De onde vêm?
Coração? Cérebro? Não interessa. Vem da criança que sorri como se nunca fosse acabar o "açúcar" do mundo, como se nunca fosse largar sua bola, seu Hulk, ou até de um adulto que sonha em nunca largar o amor da sua vida, aquele perfume de outro mundo, aquele sorriso que já dura anos na memória mas não se deixar enjoar, como Clint Eastwood com seu Gran Torino, de uma foto que lembra uma queda, um sorvete de flocos.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Aprender a não exigir das pessoas diminui seu sofrimento, é o desapego à oferta de virtudes. Falar com o porteiro de manhã não é humildade, um simples aperto de mão (firme claro) no cara que troca o bujão de gás da sua casa por exemplo, ainda está no campo da educação/gratidão e não da humildade. Humildade é outra coisa. Conforto é um estado de espírito, um estado de despreocupação mental e não de repouso físico. Um buffet com whisky 18 anos e tudo mais no Alphaville só me é confortável se as pessoas que se fazem presentes não te olham de cima a baixo, avaliando, se vão te tratar bem ou não. Mais vale uma feijoada na cidade baixa onde o requisito é só um sorrisão na cara e não uma Abercrombie. Exija menos virtudes, pois, talvez a pessoa que te desmerece nunca tenha contado moedas ou tomado um banho de balde.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mas que viagem hein? Caímos no poço, colocamos uma viseira nos olhos que não nos permite perceber que a vida é lôka, você foi convidado pra viver, um presente de sabe lá quem mandou de que universo e você aceita ser doutrinado? seguir um padrão de vida, se apegar a um consumo que dita quem é melhor que quem pelo preço do carro ou tamanho da tela. No fundo no fundo, tudo não passa de pura limitação. As pessoas são limitadas pelos padrões, pela riqueza (ou pobreza), o valor às coisas materiais nos torna limitados, queremos realizar coisas puramente essenciais (que dizem respeito à nossa essência) mas algo nos tira o foco, e assim não vivemos de forma natural no sentido mais restrito da palavra. Tirar as sandálias ao entrar em casa não significa pobreza, e sim purificar-se, tornar-se mais solto, desprendido, de cabeça pronta pra qualquer idéia, vinda do seu superior (patrão, ídolo) ou de uma criança que mesmo que não demonstre, pode ter mais maturidade existencial que você. Se oriente.